A centrífuga para laboratório é um equipamento que realiza a separação rápida e eficaz de amostras contidas dentro de um material. Para fazer isso, o aparelho recebe tubos de ensaio com a substância que passará por análise e realiza um movimento de rotação com eles, de modo que as partes líquidas e sólidas da amostra sejam separadas.
À primeira vista, a centrífuga pode parecer um aparelho simples, mas sua estrutura é bastante complexa, uma vez que o aparelho necessita suportar forças e velocidades extremamente altas. Nos diferentes tipos de centrífugas para laboratórios de análises clínicas, a velocidade de rotação das amostras pode variar de 4.000 RPM (rotações por minuto) a velocidades que podem ultrapassar os 20.000 RPM.
Para isso, a centrífuga para laboratório de análises clínicas deve possuir um motor potente, além de um espaço adequado para que as amostras a serem analisadas sejam devidamente posicionadas. É importante também que estes espaços estejam sempre equilibrados, de modo a garantir um resultado preciso das análises.
A centrífuga para laboratórios de análises clínicas permite que sejam feitos diversos tipos de testes, tais como processos de microfiltração, separação de partículas coloidais e remoção de umidade. A centrifugação tem várias aplicações importantes em um ambiente laboratorial, podendo ser utilizada para diferentes finalidades ou etapas de um processo. As principais aplicações da centrífuga laboratorial para análises clínicas são:
Na centrifugação analítica, a centrífuga laboratorial é utilizada para que se possa observar o processo de sedimentação das partículas.
A centrifugação preparativa consiste na prática de isolar determinadas partículas de uma solução por meio da centrifugação, com o intuito de que elas sejam utilizadas posteriormente em novos processos.
A centrifugação diferencial é baseada na sedimentação das partículas de acordo com sua densidade e seu tamanho. Este processo resulta em dois tipos distintos de partículas: os precipitados (partículas mais densas) e os sobrenadantes (partículas menos densas).
Nesta centrifugação, é feita a purificação de partículas — que pode ocorrer de duas formas distintas, sendo a zonal (pelo tamanho das partículas) ou isopícnica (pela densidade das partículas).