Instrumento essencial nos laboratórios em geral, a pipeta é um dispositivo cuja principal função é a medição precisa e o transporte de quantidades de volume líquido. Seu funcionamento se dá pelo sistema de vácuo: em sua base há uma abertura por onde entra o líquido, e em seu topo existe uma ou mais saídas para o ar.
Quando se coloca uma pipeta em um líquido, a substância entra por sua base e preenche toda a sua parte interna. Após isso se fecha a abertura no topo para criar o vácuo que vai manter o líquido dentro da pipeta. No caso da pipeta graduada, para realizar a captura de uma quantidade exata é preciso sugar e soltar aos poucos, até que se alcance a quantidade desejada. Já em pipetas volumétricas, a medida é marcada por uma linha.
Tipos de pipetas
Apresenta graduações ao longo de sua estrutura que possibilitam a sucção de variadas quantidades de líquido. Esse modelo não pode ser aquecido e é utilizado para a medição de pequenos volumes e volumes variáveis.
Pipeta volumétrica
Utilizada para medição e transferência de volumes de líquidos. Esse modelo possibilita o transporte de apenas uma determinada quantidade de volume, e não pode ser aquecido por conta de sua grande precisão de medida.
Pipeta de Pasteur
Um modelo bastante simples, criado pelo médico francês Louis Pasteur. Não apresenta abertura no topo, apenas em sua base para entrada de líquido. Possui um “balão” que, quando pressionado, expele o ar para o exterior da pipeta. São comumente produzidas em plástico e são descartáveis.
Usadas em laboratórios de pesquisa e em exames médicos que demandam grande precisão, possui pontas descartáveis para evitar contaminações.