O cuidado com limpeza dos materiais utilizados em laboratório é essencial para evitar contaminações e problemas com os resultados dos experimentos analisados. Por isso, a esterilização e desinfecção são alguns dos processos laboratoriais mais básicos. Mas você sabe qual a diferença entre esses dois métodos de higienização?
A desinfecção é um processo que elimina uma grande parcela dos microrganismos presentes nas superfícies dos equipamentos laboratoriais. Geralmente, é feita utilizando cloro, hipoclorito de sódio e álcool, podendo ser classificada entre desinfecção de baixa e alta eficiência.
No caso da desinfecção de baixo nível, são completamente extraídas as bactérias vegetativas e alguns tipos de vírus e fungos. Seria considerada uma técnica completa se não fosse por alguns esporos bacterianos e vírus que permanecem nos equipamentos. Desinfecção de baixo nível é feita com álcool etílico, isopropílico, quartenário de amônia, n-propílico e hipoclorito de sódio.
A desinfecção de alto nível, por outro lado, utiliza glutaraldeído, cloro, hipoclorito de sódio, solução de peróxido de hidrogênio, compostos clorados, ortophtalaldeído, ácido peracético e água superoxidada. Neste estagio de limpeza, somente esporos bacterianos e vírus classificados como lentos sobrevivem.
O processo de esterilização é geralmente utilizado como um complemento mais eficaz para a eliminação de todas as formas de vida presentes nos materiais de laboratório, finalizando a limpeza de maneira eficaz. Quando realizada corretamente, a esterilização elimina todas as bactérias, fungos, vírus e esporos.
Para tal, são utilizados agentes químicos, físicos e físico-químicos de acordo como o tipo de material laboratorial e sua resistência ao vapor ou calor. A esterilização física é feita com de autoclaves, radiação ultravioleta, flambagem, estufas, raios Gama e pasteurizadoras. Já a esterilização química é obtida com aldeídos como glutaraldeído e formaldeído, ou com ácido peracético.