Uma das mais importantes ferramentas da biologia moderna, os microscópios foram responsáveis por grandes descobertas relacionadas à vida. Estes aparelhos, que permitem a observação de materiais invisíveis a olho nu, possibilitaram ao homem explorar um mundo tão amplo e desconhecido quanto o próprio universo, proporcionando avanços nos conhecimentos sobre os seres vivos, nas pesquisas biomédicas e diagnósticos médicos.
Desde sua invenção no século XVII, os microscópios passaram por evoluções que os tornaram mais potentes e precisos. Tecnologias ópticas especiais foram desenvolvidas para proporcionar uma observação mais clara e reveladora. Os aprimoramentos foram aplicados, principalmente, aos sistemas de iluminação e nos tipos de luz que atravessam os espécimes. Hoje, existe uma grande variedade de tipos de microscópio para diferentes tipos de aplicações, divididos entre três categorias principais: a microscopia de luz, microscopia eletrônica e a microscopia de ponta de prova.
Também chamada de microscopia óptica, a microscopia de luz combina métodos tradicionais de formação de imagem com princípios de aumento de resolução, permitindo a observação de detalhes de até 200 nanômetros. Os microscópios ópticos são, geralmente, utilizados em laboratórios de análises e se dividem em:
Neste tipo, utiliza-se a radiação ultravioleta, que tem um comprimento de onda para a luz visível, melhorando o limite de resolução.
A observação dos espécimes é feita através da fixação de substâncias fluorescentes (fluoro e cromos), que, ao receberem luz, podem ser observados através do brilho gerado.
Transforma diferentes fases dos raios de luz em diferenças luminosas, permitindo a observação dos espécimes através do contraste gerado.
Constituído por dois prismas – um polarizador e outro analisador – este tipo de microscópio é utilizado na observação de materiais birrefringentes (estruturas anisotrópicas, com índices diferentes de refração como os ossos, músculos, fibras, cabelos, etc.).
Os microscópios eletrônicos utilizam, em vez da luz, um feixe de elétrons, para iluminar a amostra, combinado a lentes eletrostáticas e eletromagnéticas. Sua capacidade de ampliação é superior a dos microscópios de luz, atingindo um nível de resolução de 0,2 nanômetros. Os tipos principais são:
Capazes de produzir imagens em alta resolução, estes microscópios ampliam em até 100 mil vezes objeto e permitem obter imagens tridimensionais, sendo bastante utilizados para a observação da estrutura superficial da amostra.
Este tipo permite examinar detalhes ínfimos, ampliando o objeto em até um milhão de vezes. Seu funcionamento consiste na emissão de um feixe de elétrons que interage com a amostra enquanto a atravessa, formando uma imagem aumentada. Para a observação neste tipo de microscópio é necessário que o material seja cortado em camadas bem finas.
Ao contrário da microscopia óptica, este tipo não utiliza lentes de vidro, mas sim ponteiras de vidro com alta sensibilidade à superfície da amostra, permitindo a formação de uma imagem com informações tridimensionais. Além da grande resolução, os microscópios que utilizam essa tecnologia podem medir características como dureza e elasticidade do material.
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